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Seqüestrador austríaco pode pegar prisão perpétua

terça-feira, 29 de abril de 2008

Fritzl confessou ter prendido e cometido incesto com a filha em um porão.
Resultados apontam que os sete filhos que Elisabeth teve são do pai dela.

O austríaco Josef Fritzl, acusado de manter sua própria filha refém durante 24 anos e de ter tido com ela sete filhos, pode ser condenado à prisão perpétua se esses fatos forem devidamente comprovados judicialmente, de acordo com o ministério público.

"Pode ser condenado à prisão perpétua se for provado que houve homicídio por negligência" no caso de um dos dois gêmeos nascidos em 1996 e que morreu pouco tempo depois no porão onde sua mãe estava detida, declarou à agência de notícias France Presse um porta-voz do ministério público de Sankt-Pölten, Gerhard Sedlacek.

O segundo crime, "estupro seguido de gravidez," é suscetível de "5 a 15 anos de prisão", de acordo com essa fonte. O incesto representa uma circunstância agravante, mas não é punido senão com uma penalidade suplementar, explicou este representante do ministério público.

á pelo seqüestro, o acusado poderá pegar uma pena de 10 anos de prisão, disse Sedlacek. "No direito austríaco, essas penas não se acumulam", assinalou.

Fritzl confessou ter seqüestrado e cometido incesto com a filha, Elisabeth, hoje com 42 anos, em um porão em sua casa em Amstetten, pode ser condenado a até 15 anos de prisão se for condenado por estupro. Nesta terça-feira, segundo reportagem da rede BBC, ele disse para a polícia que manteve a filha presa porque ela era drogada.

O homem também admitiu ser o pai de sete filhos de Elisabeth, um deles morto pouco depois de nascer.

Para o juiz de instrução nesta terça-feira, contudo, ele se recusou a falar, indicou Sedlacek. O inquérito e o ato de acusação não deverão ser concluídos "antes de vários" meses, de acordo com o representante do ministério público, que assinalou que as vítimas não puderam ser interrogadas devido a seu estado emocional abalado.

DNA

Exames de DNA confirmaram nesta terça-feira (29) que o homem que maneteve sua filha presa por 24 anos no porão de casa é mesmo pai dos seis filhos que ela teve em cativeiro, afirmou Franz Polzer, chefe da investigação do caso na Áustria. Na segunda-feira (28), ele havia confessado os crimes à polícia.

Josef Fritzl, de 73 anos, compareceu nesta terça-feira (29) a uma audiência com um juiz. Ele decidiu mantê-lo sob custódia, à espera do esclarecimento de detalhes do caso. Na segunda-feira (28), ele foi transferido da cidade de Amstetten, onde foi detido, para uma corte da vizinha em St Poelten. O magistrado dispõe de 14 dias para decidir se prolonga a prisão provisória.

A polícia prosseguirá com as investigações no porão nesta terça-feira (29).

Os investigadores ainda têm várias perguntas: como Fritzl alimentou Elisabeth e os três filhos também mantidos em cativeiro, como as crianças nasceram e foram criadas em um porão sem janelas e como foi possível que a mulher do Josef não tenha percebido o que acontecia na própria casa.

Relatando fontes policiais, a Associated Press diz que Fritzl era muito autoritário e que proibia qualquer pessoa de se aproximar do porão, que só era acessível através de uma senha.

Hoje, os familiares estão sob ajuda psicológica em um centro austríaco.

Veja o vídeo:
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