O câncer de mama pode ser o mais cruel entre os que se manifestam na mulher, pois afeta um órgão que tem enorme importância na maternidade, na estética e na vida sexual. Porém, apesar de sua gravidade, é uma doença curável, graças aos recursos terapêuticos existentes, mas desde que seja diagnosticada precocemente. É importante saber que o auto-exame das mamas é o responsável pelo diagnóstico de quatro a cada cinco casos de câncer.
Mas lembre-se: o auto-exame não substitui o exame clínico realizado pelo especialista. Se você sentir algo de anormal durante o auto-exame das mamas, procure imediatamente um médico. Ele fará um exame mais detalhado e irá orientá-la mais adequadamente.
Como é feito o auto-exame da mama:
Você deve fazei-lo tocando e examinando seus seios, em pé, procurando achar deformações ou alterações no formato das mamas; saliências ou retrações; ferida(s) ao redor do mamilo; mudança de cor ou de espessura da pele, do mamilo ou da aréola; saída de secreções pelos mamilos (pus, sangue ou leite); observar os seios nas seguintes posições: com os braços estendidos, com as mãos na cintura e com as mãos apoiadas na cabeça; deite-se de lado, com a cabeça apoiada sobre um dos braços, ou fique em pé com uma mão na cabeça, procurando achar caroços, massa ou endurecimento nas mamas ou axilas.
Quando fazer:
A partir dos 20 anos de idade: uma vez por mês, de preferência de 7 a 10 dias após o início da menstruação – as mamas estarão menos sensíveis; mulheres amamentando: após a amamentação, quando os seios foram esvaziados, sempre no mesmo dia e no mesmo horário; mulheres na menopausa: todos os meses, sempre no mesmo dia.
Recomendações: faça periodicamente o auto-exame das mamas faça o seu exame clínico toda vez que for ao seu ginecologista, ou se perceber algo de anormal em seus seios; se tiver casos de câncer de mama na família, faça ultra-som de mama anualmente, dos 30 aos 40 anos; entre os 35 e 40 anos, faça uma mamografia de base; a partir dos 40 anos, faça uma mamografia por ano.
O melhor remédio é Conscientizar para Prevenir !
Um elegante homem de meia-idade entrou calmamente em um café e sentou-se.
Antes de fazer seu pedido, ele pôde perceber que um grupo de rapazes, sentados a uma mesa próxima, estavam rindo-se dele. Ele logo deduziu que o motivo era uma pequena faixa rosa na lapela de seu terno.
Muito incomodado com a situação, ele mostrou a faixa aos rapazes e perguntou:
"É isto?"
Todos gargalharam. Um deles disse:
-Desculpe-me cara, mas nós estávamos apenas comentando como esta pequena faixa fica bonita no seu terno azul.
O homem, então, tranqüilamente, convidou-o para sentar-se com ele. O rapaz, apesar de constrangido, concordou.
Educadamente, o homem lhe explicou que estava usando a faixa para alertar as pessoas sobre o câncer de seio. E concluiu:
-"Eu uso isto em honra da minha mãe".
O diálogo prosseguiu:
-Oh, lamento amigo. Ela morreu de câncer nos seios?
-Não. Ela está viva e passa bem. Entretanto, seus seios alimentaram-me na infância, e confortaram-me quando estava assustado, ou sentia-me solitário. Eu sou muito grato pelos seios de minha mãe e por sua saúde. -- Humm - retrucou o rapaz - sei...
-E eu uso esta faixa em honra de minha esposa também.
-E ela também está ok?
-Oh, sim. Ela está ótima. Seus seios têm sido uma grande fonte de amor e prazer para nós dois; e com eles, elas nutriu e alimentou a nossa linda filha há 23 anos. Eu sou agradecido pelos seus seios e por sua saúde também.
-Humm. E eu suponho que você use isto em honra de sua filha também?
-Não. É muito tarde para honrar a minha filha, usando isto agora. Minha filha morreu de câncer nos seios há um mês. Ela pensou que ela era muito jovem para ter esta doença; e quando, acidentalmente, notou um pequeno inchaço nos seios, ela ignorou-o. Ela pensou que estava tudo bem, uma vez que não sentia dores; e que não havia motivos para preocupar-se.
Chocado e envergonhado, o soberbo rapaz disse:
-Oh, cara, eu lamento muito.
-Então, em memória de minha filha, eu, orgulhosamente, também uso esta pequena faixa rosa. Através dela, tenho tido oportunidades de elucidar as pessoas. Agora, vá para casa e converse com sua esposa e suas filhas, sua mãe e seus amigos.
E o homem, então, deu ao rapaz uma faixa para que ele também a usasse. O rapaz ergueu a cabeça, vagarosamente, e pediu:
-Você me ajuda a colocá-la?
Este é o mês de conscientização do câncer de mama. Faça auto-exames regularmente e, anualmente, mamografias se você é uma mulher acima dos 40 anos. E encoraje as mulheres que você ama a fazerem o mesmo.
Por favor, envie esta mensagem a todos que você gostaria de fazer lembrar da importância dessa campanha.
Um último aviso:
Homens também podem ter câncer de mama. Sim, isto é raro, mas possível.
Dor no Câncer
A origem etimológica da palavra "dor" indica serem antigos os mitos que cercam este fenômeno. Dor remete a expressões como "dolor" e "dolo", que significam culpa, assim como a palavra pain (dor em inglês) tem a mesma raiz que pena, punição. A própria linguagem revela uma idéia preconceituosa de que o sofrimento nos purifica.
Quando o assunto em questão é a dor no câncer, esta situação se exacerba. Muitos acreditam que os quadros dolorosos nesta doença não possuem possibilidade de tratamento. Até mesmo muitos médicos desconhecem os avanços terapêuticos e as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que, além de simples, conseguem aliviar a dor em até 90% dos casos.
Estima-se que existam atualmente no país 1,5 milhão de pacientes com câncer. Cerca de 75% deles terão dor em alguma fase da doença. Muitos relatam apenas dores leves, mas cerca de 25% a 30% terão dores de intensas a insuportáveis.
No Brasil – e mesmo em países desenvolvidos –, a dor é subtratada e diversos fatores contribuem para isto. Um deles é a percepção, por parte do paciente, de que a dor é inevitável e a sua relutância em reportá-la. Outro é a deficiência da formação médica, onde o tratamento da dor é abordado de forma sucinta nas faculdades de medicina.
A OMS recomenda o tratamento da dor em três níveis:
Para dores leves, devem ser utilizados analgésicos não-opióides e outras medicações adjuvantes;
Para dores moderadas, são necessários analgésicos opióides fracos, além de outras medicações auxiliares;
Para dores intensas, analgésicos utilizados devem ser os opióides fortes, como a morfina, e outras medicações.
Em relação ao tratamento medicamentoso, nos últimos dez anos observou-se um aumento considerável da oferta e diversificação de drogas, incluindo as morfínicas (derivados da morfina). Um dos mais recentes foi o Fentanil transdérmico, que trouxe inovação do uso da via transdérmica (absorção através da pele), proporcionando um controle contínuo da dor por até 72 horas com o uso de um único adesivo.
A dor no câncer pode e deve ser aliviada. Para isto, é preciso uma avaliação correta da sua intensidade e a prescrição de um analgésico seguindo a recomendação da OMS.
Esta coluna foi escrita pela médica Maria Regina Nothen, com o apoio da Janssen-Cilag.
Há Relação Entre Quimioterapia e Anemia?
Nos últimos tempos, a discussão em torno da personagem Camila, da novela Laços de Família, e o falecimento do governador de São Paulo, Mário Covas, chamaram a atenção da população para o tratamento do câncer. Uma das formas de tratamento é a quimioterapia. Hoje falaremos sobre ela e sua relação com a anemia.
Vamos entender o que é a quimioterapia. Em situação normal, as células humanas crescem seguindo uma orientação precisa e previsível. No câncer, porém, as células crescem de forma desordenada. A quimioterapia é um tratamento para o câncer que utiliza medicamentos com o objetivo de interferir nos processos de divisão e crescimento celular, de forma a destruir as células que estão se dividindo desordenadamente.
E qual a relação entre a anemia e a quimioterapia?
Cerca de 60% dos pacientes com câncer que se submetem ao tratamento quimioterápico apresentam anemia. Isso acontece porque, durante o tratamento, não só as células cancerígenas são destruídas, mas também as células normais. Além disso, as drogas utilizadas reduzem a capacidade da medula óssea de produzir novas células sangüíneas. Com a diminuição da quantidade destas células, cai o número de glóbulos vermelhos, o que causa a anemia. Os glóbulos vermelhos são responsáveis pelo transporte de oxigênio – o combustível que fornece energia para os músculos e para as atividades metabólicas do organismo – para todas as partes do corpo. Com o nível de glóbulos vermelhos baixo, o sangue transporta menos oxigênio, em quantidade insuficiente para os órgãos. Assim, uma pessoa com anemia pode se sentir fraca, cansada, indisposta, com frio e tonturas, por exemplo.
O que é possível fazer para diminuir os efeitos da anemia?
Há algumas medidas que podem diminuir ou prevenir os sintomas da anemia: Alimente-se com uma dieta rica em ferro: carne vermelha, fígado, feijão, lentilha, espinafre, couve, beterraba etc.; Se estiver sentindo tontura, evite movimentos bruscos, principalmente ao se levantar da cama ou da cadeira. Repouse bastante, procurando conservar suas energias.
Além dessas medidas, pode ser necessário um tratamento com medicamentos que estimulem a produção de glóbulos vermelhos e diminuam os sintomas. A melhora da anemia nos pacientes com câncer tem um impacto significativo na sua qualidade de vida. Converse com o seu médico para maiores informaçõe
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